DATA COMEMORATIVA – Dicas para preparar um churrasco de responsa
Tem coisa mais gostosa que reunir a família e os amigos para um churrasco? Aproveitando que hoje (30 de setembro) comemora-se o dia do churrasqueiro, separamos alguns lembretes para você fazer ainda mais sucesso em sua próxima churrascada.
– Aposte na variedade: As carnes bovinas estão entre as mais apreciadas pelos brasileiros quando o assunto é churrasco. Entre os cortes mais comuns estão picanha, maminha, alcatra, fraldinha, costela, filé e contrafilé. Coraçãozinho de frango, cortes de aves em geral (coxa, peito e asinhas) e embutidos como salsichas e linguiças também costumam agradar bastante, especialmente as crianças. Mas você também pode incrementar seu churrasco com carnes suínas, como pernil, paleta e costeleta, ou ainda usar carnes exóticas, como as de javali, pato e coelho. Confira os açougues que você encontra No Centro de SP e que estão preparados para atender às suas necessidades e preferências, inclusive por meio de sistema de delivery.
– Cuidados no preparo: O tempero varia de acordo com o gosto e o costume local, mas usar apenas o sal grosso é o mais recomendado especialmente para carnes bovinas. No caso do fogo, o mais comum é o uso de carvão, pela praticidade e facilidade de compra, porém os churrasqueiros mais tradicionalistas defendem o uso da lenha. Existem também churrasqueiras à gás, usadas principalmente por quem não dispõe de muito espaço em casa. Pedaços de carne menores devem ser colocados no espeto, enquanto os maiores podem ser assados diretamente na grelha (no caso de bistecas grandes e filés de porco).
– Nada de pressa: Alguns tipos de carne assam mais facilmente que outros. Embutidos e carnes de aves em geral levam menos tempo para ficar prontas que costeletas de porco, por exemplo. Leve em conta também a preferência de seus convidados: alguns gostam de carnes ao ponto, outros preferem bem passada e há ainda os que são fãs das carnes mal passadas. E lembre-se: se as carnes estiverem congeladas, espere que elas descongelem totalmente – e de forma natural – antes de colocá-las na churrasqueira. Caso contrário, o calor penetrará muito lentamente na carne, retardando o tempo de preparo. E o pior: a carne ficará dura e ressecada.
– Bem acompanhado: Se quiser incrementar um pouco sua churrascada, aposte em pratos rápidos como arroz branco, farofa, maionese e salada de folhas verdes. Molhos e temperos, para serem acrescidos à carne depois de assada, também são sempre bem-vindos, assim como pães, desde o tradicional francês até os de alho, que devem ser servidos quentinhos. Queijos do tipo coalho ou muçarela de búfala também fazem sucesso na grelha. Bebidas como cerveja, refrigerante e água são itens quase que obrigatórios em um churrasco – mas cuide para que estejam sempre bem fresquinhas. Para a sobremesa, nada de muito pesado. Uma boa pedida é preparar um abacaxi grelhado, que pode ser polvilhado com açúcar e canela ou acompanhado de sorvete de creme.
Por último, lembre-se de que um dos principais segredos de um bom churrasco é fazer tudo com muito carinho e dedicação. Bom divertimento!!!
#SABIAQUE – Alheira é uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal
Típica da culinária portuguesa, a alheira é um embutido defumado em formato de ferradura e cilíndrico, que tem em seu interior uma espécie de pasta formada por diversos tipos de carne, pão e condimentos. Uma das versões mais famosas é a alheira de Mirandela, que inclusive figura entre as 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal.
A alheira pode ser consumida grelhada ou assada e normalmente é acompanhada de batatas cozidas e legumes da época ou então com batatas fritas, arroz e ovo frito. Aqui no Brasil, em alguns bares, também costuma ser saboreada como aperitivo, quando é servida junto com fatias de pão.
Mas como surgiu a alheira portuguesa? A hipótese mais aceita e difundida é a de que ela foi inventada no final do século 15 por judeus que se instalaram no interior de Portugal depois de terem sido expulsos da Espanha pelos reis católicos.
Lá, para não serem perseguidos pela Inquisição, teriam que fingir que consumiam normalmente carne de porco (animal proibido na religião judaica) e, por isso, criariam um tipo de chouriço apenas com outras carnes (vitela, coellho, peru, pato etc.) e massa de pão, para dar consistência.
A receita teria, então, conquistado o paladar dos cristãos, que depois incorporaram a carne de porco à versão original.
Que tal aprender a fazer essa maravilha em casa? Clique aqui para conferir como fazer. Lembrando que você encontra todos os ingredientes à venda no Mercadão, inclusive as tripas, e também as alheiras já prontas, em locais como o Empório Zucchini, que é especializado em pertences para feijoada e linguiças.