GASTRONOMIA – Delícias árabes para você saborear No Centro de SP ou preparar em casa
Esfiha, quibe, tabule, homus e charutos de folhas de uva ou repolho estão entre as preparações de origem árabe incorporadas ao paladar dos brasileiros já há algum tempo. Mas a influência dessa gastronomia de raízes milenares em nossos hábitos alimentares vai muito além disso.
Suas especiarias, por exemplo, estão presentes na confeitaria e em diversas receitas, inclusive nas quais o ingrediente principal é o carneiro, que é mais consumida pelos povos árabes. Eles também são famosos pela panificação, sendo o pão libanês um bom exemplo.
Nos empórios do Centro de SP, você pode comprar tudo o que precisa para fazer em casa sua receita preferida. Há uma grande variedade de produtos, desde chá sírio e águas aromatizadas (de flor de laranjeira e rosas) a melaço de romã, temperos diversos e o clássico tahine, pasta à base de gergelim usada no preparo no homus e outros pratos.
Doces sírios e frutas secas como o damasco e o figo turcos, além da ameixa e da tâmara sem caroço também estão entre as opções que você encontra no Mercadão, por exemplo. Já entre os entre os grãos mais usados na culinária árabe, os destaques ficam para o arroz, o trigo, a semolina, a lentilha e o grão-de-bico.
Em açougues como o Porco Feliz, além da carne de cordeiro disponível em diversos cortes, dá para comprar também frango e cabrito, dois outros tipos de carne que fazem parte da gastronomia árabe. Para quem preferir pratos à base de peixe, vale dar uma conferida nas diversas opções que você encontra, por exemplo, no Mercado Municipal Kinjo Yamato, em frente ao Mercadão. No local você também encontra lugares para saborear algumas delícias árabes bem típicas, como esfihas e shawarma.
Já para os amantes de queijo a dica é comprar e experimentar o sanclixe dos Queijos Roni. Comercializado no formato de uma esfera e disponível nas versões com zaatar ou com pimenta, ele é ideal para ser saboreado com tira-gosto, de preferência acompanhado de pão sírio torrado.
O modo de preparo é bem simples. Basta amassar a bolinha do sanclixe com um garfo e acrescentar cebola e tomate cortados em cubos pequenos (há quem também goste de colocar hortelã ou orégano). Depois de misturar bem os ingredientes, coloque sal e pimenta a gosto e acrescente bastante azeite, até ficar com a textura pastosa, como se fosse um patê. Bom apetite!!!
#SABIAQUE – À venda na Zona Cerealista, painço é ótima opção para substituir o arroz tradicional
De coloração amarela e formato redondo e pequeno, o painço é um cereal cultivado e consumido há milênios pelos povos do Sudeste Asiático e da África.
Conhecido por ser o menor grão do mundo, por aqui recebe também o nome de milhete ou milho miúdo, sendo até pouco tempo atrás utilizado quase que exclusivamente na ração de pássaros como canários e periquitos. Hoje no entanto, em razão de seu alto valor nutricional e dos benefícios que traz para a saúde, o painço já faz parte do cardápio de muita gente.
E não é para menos. Além de ser uma ótima fonte de fibras que auxiliam no trânsito intestinal e na redução dos níveis de glicose e colesterol no sangue, o painço possui boa quantidade de proteínas, magnésio, fósforo, ferro, zinco e vitaminas do complexo B.
É ainda um alimento rico em triptofano, aminoácido que contribui para a formação da serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e que ajuda também no controle da compulsão alimentar e da depressão. Você pode usar o painço na forma de farinha, que é colocada em frutas, sucos, vitaminas e no preparo de bolos, pães e outras receitas.
Cozido e temperado, é uma excelente opção para substituir o tradicional arroz ou então fazer uma salada de grãos, tipo tabule: nesse caso, coloque bastante cheiro-verde fresco picadinho e regue com azeite de oliva extra virgem e um pouco de suco de limão.
Seja qual for sua preferência, certifique-se apenas de adquirir o painço próprio para consumo humano, que já vem sem a casca.
RECEITAS – Balsâmico pode ser usado até em várias preparações, inclusive sobremesas
De coloração escura, aspecto denso e sabor agridoce, o vinagre balsâmico é feito a partir do cozimento de uvas e, assim como o vinho, é rico em antioxidantes e flavonoides, substâncias que protegem as células e ajudam a prevenir doenças cardiovasculares.
Consta que esse tipo de vinagre – que também é chamado de aceto balsâmico – é conhecido na Itália há muitos e muitos anos, mas foi só a partir do século 19 que ele começou a ser produzido em grande escala e com fins comerciais.
Hoje é um condimento bastante usado em todo o mundo para aromatizar não só saladas, carnes e peixes como também no preparo de molhos e marinadas e até mesmo de sobremesas.
Clique aqui para ver como preparar vegetais assados ao balsâmico, uma boa opção para você servir como antepasto ou então como acompanhamento para carnes ou massas.
DATA COMEMORATIVA – 🍣 1º de novembro é dia do sushi! Quem aí resiste a essa delícia?
Quando alguém fala em comida japonesa em qual prato você pensa? Possivelmente você respondeu sushi, que surgiu de uma técnica milenar de conservação de peixes, que eram prensados com sal no arroz avinagrado com o objetivo de fermentar por alguns dias antes de serem efetivamente consumidos.
Considerado o mais popular da culinária do Japão, essa preparação tem fãs no mundo inteiro e tem até um dia dedicado só a ela. Na verdade mais que um! É que algumas fontes apontam o dia internacional do sushi como sendo 1º de novembro, enquanto outras afirmam que a verdadeira data comemorativa é no dia 18 de junho.
Seja como for, para quem é fã dessa iguaria, todo dia é dia de comer sushi. Se você também é, mas quer controlar os excessos, saiba que uma porção de sushi correspondente a uma refeição regular consiste em 6 peças hosomaki (pequenas) ou 3 peças futomaki (grandes) ou ainda a 4 niguiris.
Veja a seguir algumas curiosidades sobre esse prato que faz tanto sucesso em diferentes partes do mundo!
1- O sushi surgiu de uma técnica milenar de conservação de peixes, que eram prensados com sal no arroz avinagrado com o objetivo de fermentar por alguns dias antes de ser efetivamente consumido.
2- Todo peixe usado para fazer sushi precisa ser tratado com sal e vinagre.
3- O ingrediente principal do sushi é o arroz, e não o peixe, como muitas pessoas pensam.
4- Originalmente os sushis eram consumidos com as próprias mãos, e não com os hashis (nome que se dá àqueles pauzinhos), que eram usados apenas para comer sashimis.
5- O sushi deve ser consumido em uma única mordida.
6- Desperdiçar shoyu é considerado falta de educação. Coloque apenas um pouco do molho, completando depois, se necessário.
7- Não se deve mergulhar o arroz no molho, e sim apenas o peixe.
8- Entre um sushi e outro, recomenda-se degustar uma pequena fatia de gengibre em conserva (gari), para neutralizar o sabor do sushi anterior e apreciar melhor o próximo.
9- Os japoneses não têm o hábito fazer sushi em casa, porque eles consideram que apenas um chef especialista (sushiman) é capaz de fazer um bom sushi.
10- Existem diversos tipos de sushi, que variam de acordo com o formato e o recheio. O temaki (em forma de cone) também é um tipo de sushi.
CULINÁRIA – Noz-moscada pode ser utilizada tanto em doces quanto em salgados
Proveniente da espécie Myristica fragans, popularmente chamada aqui de moscadeira, a noz-moscada é uma das especiarias mais apreciadas e valorizadas desde a antiguidade por suas propriedades aromáticas e curativas.
Inicialmente apenas encontrada na Indonésia, hoje é cultivada também em países como Índia, Sri Lanka, Papua Nova Guiné, Singapura e Colômbia, em algumas ilhas do Caribe e no Brasil, principalmente no sul da Bahia.
De sabor adocicado, aromático e levemente picante, a noz-moscada – que você encontra à venda no Mercadão e na Zona Cerealista nas versões em grão e em pó – pode ser usada tanto em pratos doces quanto salgados, sendo muito utilizada, principalmente na Europa, como condimento na indústria frigorífica.
Também é indicada para dar um toque especial a coberturas de bebidas, como cappuccinos, cafés e até mesmo vinhos. Além disso, é bastante empregada na indústria farmacêutica, na perfumaria e na tabacaria.
Vale ressaltar que, ainda que diversos relatos e estudos apontem a noz-moscada como benéfica para a prevenção de doenças cardíacas e no tratamento de reumatismo, problemas nervosos, digestivos e até mesmo dores de dente, seu consumo em doses elevadas pode causar sérios problemas à saúde. Por isso, o recomendado é não ultrapassar 30 gramas diárias (o equivalente a 6 pequenas colheres de chá).